Te amo como
quem ama a vodca
Embriago-me
de ti e te vomito fora
Por tudo
quanto hei de vomitar
Ainda te
amarei, tu, minha estrela
Pardacenta,
meu último trago
Em meu último
cigarro, cujas
Cinzas
desgraçam-me por dentro
Antes de
evadirem-se para o nada
Te inventei
um dia tão perfeita
Que me
esqueci do que era real
Deixo sempre
a porta aberta
Pois nunca
sei o que veio de mim
O quanto de
ti foi só um fantasma
Mente cheia,
coração vazio...
Cai da cabeça
da gente coisa inventada
Até a
tristeza para ter pena de si
Mas se eu
soubesse que o amor
Era tão
difícil de mandar embora
Não tinha
deixado você entrar...