sábado, 14 de maio de 2016

O amor inventado




Te amo como quem ama a vodca
Embriago-me de ti e te vomito fora
Por tudo quanto hei de vomitar
Ainda te amarei, tu, minha estrela
Pardacenta, meu último trago
Em meu último cigarro, cujas
Cinzas desgraçam-me por dentro
Antes de evadirem-se para o nada

Te inventei um dia tão perfeita
Que me esqueci do que era real

Deixo sempre a porta aberta
Pois nunca sei o que veio de mim
O quanto de ti foi só um fantasma

Mente cheia, coração vazio...

Cai da cabeça da gente coisa inventada
Até a tristeza para ter pena de si
Mas se eu soubesse que o amor
Era tão difícil de mandar embora
Não tinha deixado você entrar...


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